ResultsON Week - 3º dia - Comunicação - Final

Confira os vídeos das apresentaçãos e veja os .ppts.

Jair Tavares (Polvora!): Mostrou como construir, posicionar e administrar uma marca na web.

Hoje os usuários interferem na comunicação.

Se sociabilizar da razão a existência, a internet permite isso em qualquer lugar. Essa sociabilização se caracteriza em relações fortes e fracas.

Nas redes sociais essas relações são mais fracas isso pulveriza as relações entre as pessoas e as marcas.

Os 5P’s das mídias sociais:

- Perfil: nunca minta o que é;

- Produzir: conteúdo relevante;

- Propagar: da melhor forma possível;

- Participar: motivar o engajamento;

- Progredir: melhorar sempre.

Frase: Estabeleça uma plataforma para inserir sua marca nas mídias sociais (presença online) que possa suportar ações de interatividade e relacionamento (campanhas).

Segundo Jair, as métricas qualitativas tem muito mais relevância do que as métricas quantitativas. É mais importante gerar engajamento, diálogo e relacionamento do que downloads e visitas.

René de Paula (Microsoft): Falou sobre as verdades do mundo digital.

omeçou elogiando a Apple sobre o novo Ipad (para o deleite dos fãs). Quem inova é quem fez a lição de casa direito, por isso o mundo está sendo dominado pelos CDF’s.

Estamos procurando no lugar certo?

Existem cenários de uso diferentes para as mesmas ferramentas, isto é, classes A, B e C usam de maneiras diferentes cada ferramenta. A tecnologia virou commodities.

Primeiro é necessário melhorar o que se tem em casa para depois ir para outra etapa, isto é, não tente vender on-line se você tem problemas de logística.

O Brasil tem a grande oportunidade de resolver seus problemas e aprender.

Na época da industrialização a grande sacada era transformar a empresa em um “amigo”, “pai” para o consumidor. Agora a grande sacada é voltar às raízes e desmistificar esse posicionamento emblemático das marcas.

A grande bolha são as pessoas pensando igual. Na internet as pessoas só focam em seus interesses se tornando bitoladas cultural e sociamente. (Era do macro alienamento).

Para René, pensar fora da caixa é pensar fora do mundo web 2.0, as pessoas não mudaram.

Frase: Se você não está confuso é por que você está mal informado.

Debate: Roberto Lima (Vivo), Ricardo Guimarães (Thymus), Sérgio Valente (DM9DDB), Cláudio Santos(RBS) e Bob Wollheim (SixPix) – debateram sobre o valor da marca na visão de agência e de cliente.

Como você pode ver só foi gente de muittoooo peso. Por isso como fiz das outras vezes, recomendo assistir aos dois vídeos desse debate. Colocarei aqui apenas alguns pontos que achei interessante.

Cláudio Santos

Essa conversa foi muito dinâmica. Uma das discussões que mais gostei foi sobre como o consumidor está se comportando diante das novas tecnologias e se isso afeta seu relacionamento com as marcas.

Roberto disse: Existe um filtro natural nas pessoas, onde elas avaliam o que é de seu interesse ou não.

Roberto Lima

Hoje é necessário ser uma empresa Beta e aceitar os riscos, estar sempre em constante aprendizagem, pois quem tiver relevância cresce.

As ferramentas são os meios e não o fim. É necessário focar no comportamento humano, pois as pessoas sempre falaram o que pensam, a diferença é que não tinham grande alcance como hoje, o que mudou nos relacionamentos foi a velocidade, o tempo.

Bob Wolheim

Frase de Sérgio Valente: Não mudou nada, mas mudou tudo!

Sérgio Valente

As empresas tem que gerir a tranparência e a reputação, a empresa que for verdadeira terá um posicionamento inteligente, pois a sociedade está em rede, em evolução e as mentiras são descobertas muito mais rapidamente.

Ricardo Guimarães

É necessário cuidar das novas plataformas, mas não se pode esquecer das antigas.

ResultsON Week - 3º dia - Comunicação - 2ª parte

Confira os vídeos das apresentaçãos e veja os .ppts.

Romeo Busarello (Tecnisa): De um jeito bastante brincalhão e irreverente Romeo mostrou um pouquinho de como trabalhar em marketing nessa nova era.

Network é tudo! (Com certeza ^_^) Por isso é mais importante as horas/bar da faculdade do que viagens ao exterior.

Existem muitas oportunidades hoje, mas é uma competitividade individual onde você alia o que você sabe com quem você conhece.

As empresas não se tornam obsoletas e sim as pessoas que lá trabalham. Os grandes combustíveis são a educação e a qualificação.

Daqui para frente tudo que é escrito, falado e visto vai virar bit, por isso não se deve entrar em redes sociais por oportunismo, é necessário ter uma empresa consolidada.

O medo de inovar fechou mais empresas que a inovação

Frase: The book não está mais on the table. (genial)

Keid Sammour (CuboCC): Falou sobre o consumidor 2.0 e como impactá-lo.

Keid foi bem positivista e nos apresentou esse lindo vídeo que fala sobre a nova geração de consumidores.

Depois desse vídeo você chega só a uma conclusão: F***U!!!

Somos influenciados pelo espírito do tempo em que vivemos. Consumimos para definir nossa identidade e somos afetados pelas perspectivas q enxergamos ou a falta delas. Mas tudo isso está se transformando.

Para Keid a última coisa que devemos nos preocupar é a Publicidade, o marketing e a tecnologia, pois se nos preocupamos com isso ainda nos falta a percepção do todo.

O que está transformando nossa sociedade:

-Economia: O mundo está mais conectado e a crise abala a todos ao mesmo tempo.

- O meio ambiente: As empresas precisarão se renovar e se estruturar para sobreviverem em um ambiente cada vez mais restritivo, onde os recursos naturais são cada vez mais escassos.

- Mudanças demográficas: Nas próximas décadas sofreremos com a falta de mão-de-obra causada pelo envelhecimento das sociedades e baixa natalidade.

- O consumidor-autor: Pessoas mais consciente em relação ao consumo e exigentes em relação ao impacto das empresas na sociedade e no meio ambiente. Elas querem participar e mudar o futuro.

- A nova classe média: A classe média será comandada pelos países do BRIC e do N-11.

No Brasil o maior consumidor é a Classe C e dentro dessa classe existe o preceito de compartilhamento e ajuda mútua, por isso, para esses consumidores os amigos que falam de algum produto tem muito mais razão do que o próprio produto.

Segundo Keid, essas mudanças não ocorrem apenas no Brasil e nessa época de incertezas as empresas tem a grande oportunidade de mostrar-nos o caminho, transformar a realidade, criar um universo antes de criar produtos e nos tornar co-autores disso tudo.

Com essas mudanças nas empresas e nas marcas a comunicação é importante? Sim, mas o problema não é a comunicação e sim os canais.

Ter uma marca interrompendo o tempo todo é concorrer com a vida das pessoas. É necessário que as marcas deixem de ser a atriz principal para ser o pano de fundo de histórias e experiências.

O conteúdo tem que ser forte o bastante para criar engajamento. Tudo pode ser mídia o que diferencia é a mensagem.

Frase: Pense menos no que você quer dizer e faça mais para que as pessoas entendam e digam o que você quer dizer.

ResultsON Week - 3º dia - Comunicação

Confira os vídeos das apresentaçãos e veja os .ppts.

Sérgio Percope (Pontomobi): Falou sobre mobile, seu potencial e como utilizá-las na empresa.

Hoje o celular é o amigo 1º no micro-tédio (aquele quando você está na sala de espera). E a cada dia essa ferramenta melhora, mudando o foco das operadoras para o produto.

Mobile Marketing é mais do que SMS com 160 caracteres, houve uma revolução com as APP Stores, o principal produto e que mais cresce mundialmente são os games. Apenas no Brasil são 500 milhões de downloads por mês.

Para se trabalhar nesse mercado é necessário dar opções aos cliente, isto é, dar acesso a todos os tipos de celulares.

Grandes portais já tem suas versões mobile, mas as grandes empresas ainda não esperam um grande retorno, pois esse mercado está no começo.

Segundo Sérgio, as ações de celular não conseguem atingir grandes expectativas se não tiverem divulgação, assim o celular tem a função de ser um hyper-link off-line para a campanha e um energizador da mídia on-line.

Uma ação móbile garante a interação 100%, pois enquanto não alcançar a cota contratada a campanha continua.

Infelizmente o valor da telefonia é uma grande barreira para esse tipo de ação.

Neto

Neto (Bullet) e Eric Messa (FAAP) e – Discutiram sobre a convergência cada vez maior das mídias online e offline.

Eric

O funcionamento das agências em um passado não tão distante, era planejar a peça principal da campanha e dessa peça saia todas as ramificações. Na grande maioria das vezes essa peça principal era TV e o rádio era o áudio do comercial de TV.

Existe uma supervalorização das novas mídias. Tentam encaixar o funcionamento antigo às novas mídias, adaptando a peça principal na internet, no móbile etc.

A questão é: Não existe peça principal e sim um bom conceito e posicionamento, depois de achar esses dois se pensa nas peças. Às vezes o on é a peça principal.

Com o tempo tudo isso irá perder a nomenclatura não será importante saber se é online ou offline.

Tem que se tomar cuidado com a fase da novidade, achar que tem que jogar tudo fora e começar de novo.

As novas gerações não estudaram o passado da Publicidade e por isso acham que criaram uma coisa nova, mas que na verdade já tinha sido utilizado há vários anos.

O offline não pode ser colocado como atrasado e fora de uso. É necessário pensar no que é preciso fazer para resolver o problema de comunicação do cliente independente se a alternativa for on ou off.

Diferente da verba da campanha ATL (Above the Line) a BTL (Bellow the Line) tem sua verba espalhada para várias agências satélites.

Mito: Classe C tem celular de baixa qualidade. Na verdade a classe C é a maior força do ponto de venda.

As empresas estão percebendo isso aos poucos e estão mudando a forma de se comunicar com a Classe C.

ResultsON Week – 2º dia – Inovação - Final

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Adriano Campos (SEBRAE): Abordou a transformação da criatividade em resultados concretos.

Adriano começou mostrando algumas estatísticas boas:

- O Brasil é o 2º país mais empreendedor;
- 15,3% dos brasileiros são empreendedores;
- 9,4% abrem um negócio por oportunidade;
- 53% dos empreendedores são mulheres.

Depois vem os números ruins:

- Apenas 5,4% dos empreendedores acham seus produtos inovadores;
- 83,5% não pensam em promover nenhuma inovação em seus negócios;
- As empresas estão morrendo;

A inovação pode ser simples e óbvia, é necessário valorizar o comum, o incomum e procurar problemas para resolver.

A valorização do comum é ver potenciais em coisas e situações cotidianas. O incomum é achar nichos e utilidades para situações que causam ruptura do cotidiano, se aproveitar das adversidades.

O que é valorizado é sempre o resultado final.

As empresas que inovam e promovem mudanças crescem a largas escalas.

Para se criar um ambiente de inovação é necessário dar prioridade a inovação, reconhecer e premiar acertos, valorizar e tolerar erros que tiveram bons propósitos e saber quando recuar.

Debate: Eduardo Ouvírio (Spoleto) e Juliano Seabra (Endeavor): Analisaram o case de disrupção da Rede Spoleto.

Eduardo Ourivio

Esse debate foi muito interessante então vale a pena assistir aos dois vídeos. Vou colocar aqui apenas alguns pontos que achei interessante.

Segundo Eduardo, um dos causadores do seu maior tombo financeiro foi a Egotrip, isto é, o ego falou mais alto, achou que não poderia nunca se ferrar, e se ferrou. Com esse tombo aprendeu que ninguém é melhor que ninguém, aprendeu a liderar e a gerir pessoas.

O corte de custos foi um sucesso para tirar a rede de restaurantes do vermelho.

O grande sonho de Eduardo é ter a gestão da AMBEV com a cultura de pessoas da Spoleto.

ResultsON Week – 2º dia – Inovação - 4ª parte

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Diego Remus (Startupi): Abordou o que falta para as novas empresas serem mais inovadoras.

Uma das grandes barreiras que Diego mostrou foi o excesso de burocracia que o país tem, gerando assim lentidão para planejar e abrir novas empresas.

Diego também falou que inovação não precisa necessariamente ser um produto inovador e revolucionário, a inovação pode partir de qualquer área da empresa, seja ela do modelo de negócio até a logística.

O que vale, no entanto, é uma grande idéia que seja bem executada, pois uma idéia sem execução não passa de uma idéia.

Rodrigo Matos (Vivo): Falou um pouquinho sobre o novo projeto da Vivo: uma plataforma para desenvolvedores de aplicativos móveis.

Rodrigo mostrou as dimensões enormes desse mercado que está em constante crescimento, além de abordar as dimensões de mercado da Vivo, onde os downloads de aplicativos no portal chega a incríveis 1 milhão *_*

As ferramentas para confecção dos aplicativos são simples e tem várias opções, com períodos de testes e melhorias conjuntas entre os próprios desenvolvedores.

Matos também falou um pouco sobre o sistema de remuneração desses aplicativos, que são remunerados através da partilha de receita dos downloads e em breve também pelo tráfego de SMS.

Alê Yussef (Studio SP): Abordou, de forma bem rápida, o tema: é possível transformar uma coisa que você ama em idéia transformadora?

Alê falou sobre a transformação radical da indústria fonográfica por causa da internet e criticou pensamentos de que música disponibilizada gratuitamente é música de baixa qualidade.

Com as novas tecnologias ficou mais fácil produzir e difundir a música, quebrando assim o círculo imutável, hierárquico do produtor de fazer o CD, tocar músicas nas rádios, fazer shows e emplacar músicas nas novelas.

Segundo Alê, a grande resposta para a pergunta: é possível transformar uma coisa que você ama em idéia transformadora? É a própria indústria musical, pois ela está invertendo o sistema, colocando o produtor em segundo plano e em 1º plano o músico.

O músico que antes não conseguia entrar no mercado por que nenhum produtor apostava em seu talento, hoje pode mostrar seu trabalho através da internet.

Mas também é necessário observar o mercado no qual está entrando, ter uma conduta extremamente transparente e ter a cabeça aberta para o novo.

ResultsON Week – 2º dia – Inovação - 3ª parte

Confira o vídeo da apresentação e veja o .ppt

                   

Luciana Stein (Trendroom) – Abordou o tema: Existe vida fora do cool e das tendências hypadas?

A primeira coisa que Luciana deixou bem clara foi: Tendências tem um passado, elas vieram de algum lugar, alguma fonte. Não saíram do nada!

Existe uma grande diferença entro o Cool Hunter e a pesquisa de tendência de consumo. As empresas estão confundindo tendência com cool. Estão confundindo literalmente cool com bunda. (brincadeiras usadas durante palestra, via Twitter)

O Cool Hunter é a Tia Neusa. Aquela tia que viaja e traz um monte de coisas coloridas, luminosas e extravagantes do exterior.

As pesquisas de tendências são baseadas em coisas certas, com motivo e com propósito, não é uma caça a “novidades”. Ela busca entender qual é sentido atribuído.

O conceito de luxo, segundo Luciana, é tudo aquilo que falta ao indivíduo no momento. O cool é uma qualidade atribuída para os objetos pelas pessoas. Esses objetos alavancam suas posições sociais e a tecnologia potencializa essa qualidade nos objetos.

Tim Brown disse: “Depois das necessidades básicas atendidas, as pessoas esperam experiências emocionais.” Essas experiências vão além do cool.

A inovação, por sua vez modifica a maneira como as pessoas desfrutam o produto ou serviço e consequentemente a vida. São produtos que discutem sua própria categoria e redefinem vivências.

A palavra é: profundidade. Profundidade nos relacionamentos.

Para isso, é necessário restaurar a inter-relação e aprimorar os sensos de responsabilidade. Não se pode mais ignorar as pessoas por trás do consumidor. É necessário entender a humanidade.

Frase: Sem enxergar as pessoas não existe consumo.


Vale a pena conferir o blog Trendroom. É bem interessante.

ResultsON Week - 2º dia - Inovação - 2ª parte

Confira o vídeo da apresentação e veja o .ppt

Leandro Ogalha (Ideia Lab): Explica muito bem o que é a geração Y, o que quer e o que traz de novo, além de falar sobre inovação e colaboração.

Leandro começou respondendo a uma pergunta simples, mas que tem uma resposta complicada. O que é inovação?

Inovação, quase sempre, traz melhorias no modo de vida das pessoas e das empresas.

Existe também a inovação radical, quando é introduzido na sociedade um produto/ serviço ou processo que muda o modo de vida, deixando obsoletas todas as tecnologias anteriores.

A Inovação incremental é aquela que melhora a tecnologia, produto ou serviços, mas que não mudam drasticamente o modo de vida vigente.

Há, no entanto, alguns equívocos em relação à inovação:

- A inovação precisa ser revolucionária para fazer sucesso e funcionar.

- É feita apenas pela ciência e pela tecnologia.

- Só pode ser financiada por grandes empresas.

- Essa empresa precisa estar vinculada a alguma universidade ou instituto de pesquisa.

- Alguns mercados não necessitam de inovação.

A geração Y

Essa geração nasceu a partir da década de 80. Ela tem formação de alto nível, iniciativa, comprometimento, criatividade, amplo conhecimento e são “heavy user” de novas mídias.

Como é a gestão Y?

Eles necessitam de uma participação aberta, focada em pessoas e não em processos, parcialmente gratuito.

O profissional Y precisa de espaço para tomar decisões, ter equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, ter flexibilidade de tempo, ter oportunidade de aprendizado e se diferenciar.

O trabalho do modo hierárquico como conhecemos está para acabar. A geração Y quer trabalhar no que gosta de modo natural.

Hoje as pessoas procuram participação nas decisões das empresas, da criação de produtos, da produção de conteúdo e da gestão pública.

Segundo Leandro, a reputação virou a chave para o relacionamento em grupo, para a projeção social e conquistas profissionais.

Os Nerds dominaram o mundo e revolucionaram o mercado.

Estamos no meio de uma revolução social no qual existe acesso gratuito e democrático à informação, ao conhecimento, às ferramentas de produção e aos canais de compartilhamento.

Aprendemos nas faculdades de comunicação uma teoria falida. Hoje a comunicação migra para um novo método, Veja abaixo:

Teoria antiga

Nova teoria

Leandro também falou sobre a inteligência coletiva, que dá uma nova perspectiva para a criatividade e direitos autorais, onde todos, democraticamente, participam do processo criativo.

ResultsOn Week – 2º dia – Especial Ana Cortat

Ana Cortat fez uma apresentação magnífica que me inspirou e revolucionou o meu modo de ver a tecnologia, a inovação e a coletividade.

Além disso, Andiara Petterle da Bolsa de Mulher (vejam resumo de sua apresentação aqui.) deu uma dica para pessoas que buscam um lugar ao sol como eu. Sigam e mantenham contato com mulheres que você admira e com certeza Ana Cortat arrasa.

Vale muito a pena assistir ao vídeo e ver o .ppt dela.

Vamos à apresentação.

Ana Cortat (Click) – Apresentou o case do Fiat Mio e mostrou como a inteligência coletiva pode encontrar soluções inovadoras.

Hoje não existe mais atenção coletiva, todos trocam informações entre si, estão segmentados pelos seus interesses e prestam atenção a várias coisas simultaneamente. A questão é: as pessoas sempre foram dispersas, mas não tinham tantas ferramentas a sua disposição.

Estão endeusando a ferramenta (computadores, celulares, twitter, facebook, etc, etc, etc), mas o que realmente importa é a revolução mental. A tecnologia está mudando o comportamento e o foco precisa ser no indivíduo.

Ana pergunta se as empresas estão preparadas para as redes sociais, um ambiente aberto e de exposição. Essas novas ferramentas transformam o negócio e não só a comunicação. É necessário pensar nas redes sociais e afins não só como meios de comunicação mas já fazendo parte do negócio e da estratégia de marketing.

A internet é um novo mundo onde está em jogo o que é público x o que é privado; o que são amigos x do que é audiência.

Essa audiência é conquistada através da mensagem.

Segundo Ana as empresas partem de uma comunicação de mão única para o diálogo (share) com o consumidor onde não existem on e off.

Com a aproximação da tecnologia 4G os meios irão convergir.

Depois esse diálogo (share) evoluirá para a coletividade (o que já vem acontecendo), as pessoas querem ser co-autores, querem fazer parte de alguma coisa legal.

Em seguida vem a ativação, onde esse co-autor compartilha através de ferramentas disponibilizadas o conteúdo que ele ajudou a criar disseminando assim a mensagem.

Então com tudo isso vem finalmente, mas não menos importante, a transparência. A marca necessita ter a verdade e transparência como cultura para dar certo nesse novo mercado, pois hoje administrar marca é administrar reputação e riscos.

Não existe mais cartilha de procedimentos, nem manual de instruções para esse novo tipo de marketing e comunicação.

O sucesso de uma marca nesses novos tempos será a que tiver mais capacidade de inspirar confiança e gerar engajamento.

Ana utilizou uma palavra muito interessante: Zeitgeist que quer dizer: todo tempo tem um espírito.

Qual é o espírito de nosso tempo? A resposta é Coletividade.

O coletivo está transformando o marketing. Junto com os famosos 4P’s (produto, praça, preço e promoção) terão que ser estudados também a Procedência e o destino.

BuzzCard

Meu Buzzcard chegou!!!!!!

Eu achei que iria demorar muito, mas chegou na última quarta-feira! Olha que bonitinho!!!!

Frente:

Verso:

Já estou entregando para todo mundo!

ResultsON Week: 1º dia - Gestão - Final

Vale a pena conferir os .ppts e vídeos dos palestrantes.

Andiara Petterle (Bolsa de Mulher) – Falou especificamente da mulher como líder e da consumidora em franca expansão que se tornou através dos anos.

Andiara começou contando a saga das mulheres em relação ao comportamento e consumo desde 1900 e as principais diferenças entre uma jovem daquela época e uma jovem atualmente. Mostrou a clara inversão de valores de casar e ter filhos para estudar e ter sucesso em sua profissão.

Foram mostradas as principais diferenças entre mulheres e homens líderes: sensibilidade, empatia, multitarefa, grande capacidade de adaptação e detalhista. Isso tudo também gera muito resultado.

Há poucos modelos de liderança femininos e esses poucos modelos são ainda muito masculinos.

Para Andiara o que move uma empresa em direção ao sucesso são os 3Ps:

-Paixão

-Pessoas
-Planejamento

Frase: Work is Love made visible (Kahlil Gibran)

Rogério Cher (Natura) – Abordou as principais mudanças de comportamento para se tornar um bom empreendedor.

O sucesso de uma empresa, segundo Rogério, está ligado ao desejo de realizar algo movido por um desafio. Empreender em algo que tenha significado e propósito dentro de sua visão de futuro.

É necessário um sócio que não seja antagônico e sim diferente de você para complementar e melhorar as idéias.

O melhor é empreender em um ramo no qual possa exercer suas experiências anteriores, valores e interesses. O fracasso está intrinsecamente ligado a falta de experiência no ramo e falta e planejamento financeira. Então, antes de abrir um negócio em uma área que não tenha conhecimento é bom adquirir um pouco de bagagem, seja trabalhando na área e fazendo freelas, seja estudando e pesquisando história de sucessos e fracassos.

Frase: A consciência transforma a realidade.

Debate entre geração “X” e geração “Y”

A geração “X” foi representada por Luiz Pimentel (Fastshop). A geração “Y” foi por Sérgio Eleutério (Ambev) e Eduardo Bom Ângelo foi o mediador.

Luiz Pimentel

Sérgio Eleutério

Eduardo Bom Ângelo

Esse debate foi muito interessante e por isso recomendo realmente que assistam ao vídeo. Aqui vou colocar apenas alguns pontos que achei mais importantes.

Uma frase muito interessante falada por Sérgio: O futuro do on-line é no off. Experiências devem ser vividas pessoalmente.

Experiência é tudo. Se ela for ruim a marca envolvida será lembrada negativamente, se for boa o cliente se lembrará da marca com afeição.

O consumidor ajuda a criar e determinar a marca.

É necessário as agências focarem em resultado e não em prêmios. A resposta não está em uma só agência e sim em uma simbiose de agências.

Gestão Feminina - Teima, teima

A @re_alves do Gestão Feminina falou que escreveria uma matéria sobre mim. E aqui está!

Realmente adorei o texto, achei muito pertinente a idéia da minha ação ser aplicada no empreendedorismo! Obrigada Re.

Segue abaixo o texto. O link para a matéria original está aqui.

Teima, teima

Todo mundo tem algo de bom a nos ensinar, por isso precisamos ficar atentos a tudo o que nos ocorre.

Semana passada participei do ciclo de palestras da revista Results ON, o ON Week (confira as apresentações aqui), e tirei uma lição muito interessante para as empreendedoras – e não foi dos palestrantes!

Na primeira fila, do primeiro ao último dia do evento estava Bárbara Guilherme, recém-formada em Publicidade e Propaganda, que ficou famosa pela pergunta: “Você tem um emprego pra mim?” A platéia até já sabia, quando Bárbara pegava o microfone e dizia que tinha duas perguntas ao palestrante, a primeira era sempre esta. Resultado: ganhou uma entrevista na Bullet e vários contatos dispostos a ajudá-la. E o que eu aprendi com ela?

Bárbara foi para com um objetivo: conseguir um emprego.

Para tal, traçou para si algumas metas: conseguir os contatos de um número determinado de empreendedores, marcar presença no evento, ser conhecida e relevante (sim ela fez perguntas pertinentes e mostrou que está alinhada com o trabalho de muitas pessoas que passaram por lá).

Tendo isso traçado, ela estabeleceu uma estratégia: comparecer aos três dias do evento, participar ativamente de todas as palestras, colocar (geralmente) duas perguntas para os palestrantes mais interessantes – de acordo com o objetivo traçado, trocar contatos com empreendedores nos intervalos, e algumas outras ações.

E Bárbara não se limitou ao mundo das idéias, partiu para a ação, tomou coragem, colocou suas perguntas em momentos corretos e garantiu seu espaço no evento e na agenda de alguns palestrantes. E não foi fácil! Ela enfrentou resistências, críticas e brincadeiras da platéia. Também se deparou com pessoas que aproveitaram sua imagem para se promover – inclusive eu, que joguei uma propaganda da Gestão Feminina no Twitter para ela, fazer o quê, a mulher gerou um buzz incrível?! E, como se não bastasse, também enfrentou a concorrência cara a cara e se destacou diante dela.

Se ela se deixasse dominar por todos estes aspectos negativos antes de partir para a ação, certamente ela não teria feito o que fez, não é isso o que acontece com muitos empreendedores em potencial? Têm uma grande idéia, oportunidade no mercado, vontade de mudar suas vidas, mas sem coragem para enfrentar os riscos do negócio, as cobranças da família e o medo de ser engolido pela concorrência.

Bárbara me fez pensar na frase de dona Lindu, mãe de Lula, que dizia no filme: “Meu filho você tenta, se não der, você teima, uma hora você consegue”. E durante todo o evento, cada vez que Bárbara dizia: “tenho duas perguntas” eu pensava: teima, teima…